(Re)Encontros da Velha Guarda

Eis um sonho, já com alguns anos, tornado realidade:

- juntar e recuperar todo um conjunto de civis e militares na situação de reserva e de reforma que serviu nas forças e serviços de segurança entretanto “acabado diluído no esquecimento”;
- associar os seus familiares que tanto sofreram directamente com as agruras da vida e lateralmente com as exigências profissionais impostas aos seus entes queridos;
- incorporar os amigos d’A Velha Guarda, que os há e muitos, que nunca alinharam na “postura anti agentes de segurança” tão genuinamente portuguesa e defendida por algumas elites da nossa história mais recente;
- conter o esquecimento a que todos foram lançados;
- combater a indiferencia e falta de respeito para com quem já serviu este nosso grande país;
- reuni-los a todos em cíclicos (re)encontros;
foi sempre esse sonho!

Sendo eu um militar que serve a Guarda Nacional Republicana ainda no activo, trouxe desde o berço uma herança: o meu passado familiar sempre me ensinou a respeitar todos em geral e os mais velhos em particular.

Épocas houve em que a Velha Guarda, ainda no activo, era lembrada e desejada. Hoje em dia, infelizmente não é assim! Os tempos de hoje, onde já ninguém se lembra de vós, são diferentes dos de então, sendo altura de abraçardes uma atitude e afirmar:

NÓS, A VELHA GUARDA, ESTAMOS CÁ!...



No passado havia o sonho.
No presente, e com a participação de todos nós, existem os (Re)Encontros d’A Velha Guarda, o convívio, instantes de confraternização onde se relembram momentos idos, onde se discutem os mais variados assuntos, onde se recuperam e cimentam velhas amizades, saboreiam óptimos banquetes, onde se abrem novos horizontes de convivência e iniciam novos projectos que nos proporcionam sonhar. Momentos onde relembramos os nossos camaradas falecidos e acolhemos com grande carinho e respeito as suas viúvas.

O universo de componentes d’A Velha Guarda, como sabeis, é enorme. Por diversas razões não iremos decerto poder estar todos presentes. Mas os presentes irão sempre lembrar-se de todos: dos que estão e dos que não puderam comparecer. Os que não puderem estar num encontro, poderão naturalmente vir a estar noutro.

Realizar-se-ão, desde que se queira, os mais variados reencontros e actividades:
- convívios da Primavera, de Verão, do Outono, de Inverno / Natal, …;
- convívios, almoçaradas, momentos religiosos, sessões de dança, de música, de teatro, de fado, de folclore, visitas, excursões temáticas, …;
- no Norte, no Centro, no Sul, nas Ilhas,…

Mas nada se poderá fazer sem a participação de todos.


Bem-hajam e propaguem o espírito d’a Velha Guarda:

NÓS, A VELHA GUARDA, ESTAMOS CÁ!...
(O nosso "Grito do Ipiranga")

Arcozelo de Gaia, 10 de Maio de 2011
www.avelhaguarda.pt.vu

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